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Ministro da Justiça diz que PF também atuará na “fiscalização e auditoria” das urnas

Ministro da Justiça diz que PF também atuará na "fiscalização e auditoria" das urnas

Foto: reprodução/redes sociais

Assim como já anunciado pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, o ministro da Justiça, delegado Anderson Torres, também anunciou que a Polícia Federal irá participar do processo de fiscalização e auditoria dos votos nas eleições desse ano. Ou seja, atuarão realizando um papel semelhante ao das Forças Armadas.

O comunicado foi feito pelo próprio Torres em ofício encaminhado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin. No documento, ele afirmou que a PF participará da “fiscalização e auditoria” das urnas com o objetivo de “resguardar o Estado democrático de Direito”.

Anderson Torres também deu a entender que os policiais federais pretendem desenvolver um sistema próprio de auditagem, visto que levantou a possibilidade de haver o “desenvolvimento de programas próprios de verificação”.

“O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio da Polícia Federal, com esteio no art. 6º, VII, da Resolução nº 23.673/2021 (TSE), participará de todas as etapas do processo de fiscalização e auditoria atinentes ao sistema eletrônico de votação coordenado pelo Tribunal Superior Eleitoral”, diz o ofício assinado por Torres.

O ministro afirma ainda que a PF atuará “em todas as fases” do “processo de fiscalização e auditoria”, incluindo os “sistemas e programas computacionais eleitorais empregados no escrutínio”, informou A Gazeta.

O ministério da Defesa, por sua vez, também enviou um ofício ao TSE na segunda-feira (20), dessa vez cobrando uma reunião “presencial” entre os técnicos das Forças Armadas e os técnicos do Tribunal. O documento foi encaminhado ao ministro Fachin.

“Reitero a necessidade de realizar uma reunião específica entre as equipes técnicas do Tribunal e das Forças Armadas, haja vista que o aprofundamento da discussão acerca de aspectos técnicos complexos suscita tempo e interação presencial, que não estão contemplados na supramencionada reunião da CTE/OTE”, diz o ofício.

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