Na última terça-feira, o ministro Milton Ribeiro (Educação) comentou sobre algumas críticas que vem recebendo por causa da sua atuação no MEC, argumentando que o atual governo preza por um ensino do que “é bom, o correto, o civismo, o patriotismo”, fazendo também uma referência negativa à ideologia de gênero.
Uma competição no estilo “Master Chef” envolvendo 15 merendeiras de escolas públicas brasileiras, selecionadas por diferentes regiões do país a partir de critérios técnicos, irá premiar com uma viagem e uma quantia em dinheiro a melhor profissional que, durante o ano letivo, prepara as refeições para centenas ou milhares de crianças.
“Nós não vamos permitir que a educação brasileira vá por um caminho de tentar ensinar coisa errada para as crianças. Coisa errada se aprende na rua. Dentro da escola, a gente aprende o que é bom, o correto, o civismo, o patriotismo”, declarou Ribeiro.
Na ocasião, o ministro anunciou um programa promovido pelo MEC que visa homenagear as merendeiras que trabalham nas escolas públicas do país, fazendo refeições para os alunos. Ele ressaltou que essas profissionais, “mães” e “avós”, apoiam a sua visão.
“Por isso que tem um grupo da população que infelizmente me critica, mas tenho certeza que as merendeiras, mães, avós estão comigo. Eu quero cuidar das crianças. Não vou permitir que ninguém violente a inocência das crianças nas escolas públicas”, afirmou o ministro.
Na sequência, Ribeiro fez referência ao ensino da ideologia de gênero, uma abordagem difundida por ativistas LGBTs que prega a chamada “fluidez sexual”, onde os sexos biológicos macho e fêmea não são encarados como determinantes para a definição dos gêneros sexuais.
“Esse é um compromisso do nosso presidente”, afirmou o ministro, se referindo à visão do governo para a Educação. “Não tem esse negócio de ensinar: você nasceu homem, pode ser mulher. Respeito todas as orientações. Mas uma coisa é respeitar, incentivar é outro passo”, concluiu Ribeiro.