O presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura da Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira, fazendo inúmeras ponderações sobre críticas dirigidas ao Brasil, em outros, na questão ambiental e no combate à pandemia do novo coronavírus.
Mas um ponto de destaque na fala do presidente é a defesa da liberdade religiosa e o combate à “cristofobia”, algo inédito em um discurso de chefe de Estado brasileiro durante discurso na ONU.
“Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, afirmou Bolsonaro, chegando a dizer ao final da sua fala que “o Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base”.
O jornalista e deputado Paulo Eduardo Martins elogiou a citação do presidente. “Soube que ele falou em cristofobia e isso é louvável. Há grande perseguição aos cristãos no mundo, por mais que os descolados neguem ou façam piada sobre esse fato”, comentou.
Bolsonaro também rebateu críticas sobre as queimadas no Pantanal e na Amazônia. “A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil”, declarou.
“Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas.
Os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação. Mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental. Juntamente com o Congresso Nacional, buscamos a regularização fundiária, visando identificar os autores desses crimes”, concluiu o presidente. Assista: