O impacto das medidas de confinamento contra a pandemia do novo coronavírus no emprego é assustador, com 1,1 milhão de trabalhadores perdendo seus empregos formais.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – que estava desatualizado desde dezembro de 2019 – o país vinha numa crescente de empregos que foi interrompida e revertida pela pandemia.
“Até março, as contratações eram superiores às do ano passado. A partir de abril, houve um mergulho muito profundo nas admissões. Mas não é nenhuma surpresa, porque com o comércio e a indústria fechados, é natural que não haja novas admissões”, afirmou o secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo.
O indicador do Ministério da Economia aponta que 240 mil postos de trabalho formais foram fechados no Brasil em março e mais 860 mil desligamentos foram registrados somente em abril.
Esse já é o pior resultado mensal de toda a série histórica do Caged: “É um número duro, que reflete a realidade da pandemia que vivemos”, lamentou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, segundo informações do Correio Braziliense.