Há décadas o mundo vive lutando contra os horrores do terrorismo que resultaram, por exemplo, no atentado de 11 de setembro de 2001, quando a organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda atacou as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, deixando cerca de 3 mil mortos, além de mais de 6 mil feridos.
Mas, apesar do radicalismo político-religioso ser motivo de sofrimento para o mundo, o presidente nacional do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, disse que terrorismo não é crime, mas sim um “método de luta”.
“Criou-se um misticismo de caráter quase religioso contra o terrorismo. Algo que é muito favorável às forças reacionárias do mundo. O terrorismo é um método de luta, não é um crime, não é uma maldição do inferno”, afirmou Pimenta, em fala divulgada pelo perfil oficial do seu partido no X.
Ocorre que, na realidade, o terrorismo não se assemelha a conflitos armados como guerras ou resistências civis, como sugeriu o líder do PCO. Isso, porque, o terror é caracterizado por sua essência contrária à existência do outro, não por diferenças de interesses territoriais, políticos e etc., mas por algo puramente ideológico e/ou religioso.
Não por acaso, diferentemente do que disse Pimenta, o terrorismo é considerado crime no Brasil, conforme a lei 13.260, aprovada em março de 2016, cuja definição do terror é autoexplicativa.
Segundo o texto da lei, terrorismo é a “prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”.