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PT assina pacto de cooperação com o Partido Comunista Chinês: ‘Principais amigos’

PT assina pacto de cooperação com o Partido Comunista Chinês: 'Principais amigos'

Foto: reprodução/Google

O PT e o Partido Comunista Chinês, que é alvo de várias acusações por violação aos direitos humanos, assinam nesta quarta-feira (20) em Brasília um protocolo de cooperação, reforçando a aliança entre as duas legendas de esquerda.

Os chineses serão representados por Li Xi, um dos sete membros do comitê permanente, principal instância de decisão do partido e um dos homens mais poderosos do gigante asiático.

“O Partido Comunista Chinês está entre os principais amigos do PT pelo mundo”, diz o secretário de Relações Internacionais petista, Romênio Pereira. Um dos interlocutores do partido junto aos chineses, ele já esteve no país sete vezes desde 2004.

O protocolo será assinado por Li e pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Ele prevê trocas de experiências e de opiniões sobre questões internacionais, além de intercâmbio de dirigentes e realização de eventos conjuntos.

Segundo Romênio, o PT tem relação com partidos de esquerda em diversas partes do mundo. “Somos próximos do Partido Democrata americano também, por exemplo. Temos ligações diplomáticas com setores democráticos e populares em vários países”, afirma.

Violações

O PCC, como também é chamado o Partido Comunista da China, é acusado de diversas violações, por exemplo, contra a minoria uigur. Os cristãos, segundo a organização Portas Abertas, também são alvos de intensa perseguição no país.

“O Partido Comunista busca limitar todas as ameaças ao poder. A vigilância na China está entre as mais opressivas e sofisticadas no mundo, e líderes cristãos são principalmente vulneráveis à perseguição, incluindo prisão ou, em um pequeno número de casos, sequestro”, diz a organização.

O partido chinês também é acusado de realizar a extração forçada de órgãos, precisamente do povo Falun Gong e de prisioneiros políticos, segundo a Gazeta do Povo, fato esse que já foi trazido à tona pelos parlamentos do Canadá, da União Europeia e da Subcomissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Com informações: Folha de S. Paulo.

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