Ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes voltou a fazer críticas ao Partido dos Trabalhadores, dessa vez acusando a legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter se tornado “uma organização criminosa”, salvo alguns militantes.
Na entrevista concedida à TV Jangadeiro, Ciro falava do ex-governador do Ceará, Camilo Santana, que hoje ocupa o cargo de ministro da Educação do governo Lula. Segundo o ex-presidenciável, facções criminosas teriam feito um “acordo” com Santana, à época da sua gestão.
Ao lamentar o aumento da criminalidade em seu estado, Ciro questionou: “Por que isso está acontecendo no Ceará? “Você acha que esse domínio aconteceria se não fosse a omissão ou/e a grave conivência da polícia do PT com esse assunto?” E continuou:
“Eu tenho aqui anúncios: em 2019, houve aqui uma grande revolução das facções criminosas porque o Camilo Santana, que é o patrão do atual governador, fez um acordo com as facções. […] quem está dizendo sou eu, com a minha responsabilidade, e eu posso provar”, disse ele.
“Qual foi o acordo? Não digo que foi de má-fé não, que foi pra receber dinheiro, não tô dizendo isso, eu estou dizendo o seguinte: tinha todo dia aqui um assassinato de gente dentro dos presídios […] e aí o que é que faz o senhor Camilo Santana? Um acordo, que está em vigor até hoje”.
“Essa é a grande questão que nós estamos denunciando. […] qual foi o acordo? Separa, presídio A é da facção A, presídio B é da facção B, pronto, nunca mais ninguém ouviu falar em assassinato de bandido dentro dos presídios. Agora o assassinato é do filho da trabalhadora, é do filho do trabalhador, do adolescente, na rua”.
Assista o trecho da entrevista abaixo: