O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um evento para a entrega de aeronave da Embraer à Azul, em São José dos Campos, em São Paulo, na sexta-feira (26), ocasião em que comentou sobre o preço dos alimentos no Brasil, incluindo o da famosa peça de carne “picanha”.
“O arroz estava meio caro, feijão estava meio caro. Por isso que tem muita gente zangada, porque por o feijão está caro. O feijão é porque diminuiu a nossa área plantada. E a gente deu uma vacilada, porque a gente deveria ter importado arroz mais barato para a Venezuela”, disse o petista.
E continuou: “Mas é que a gente ficou na expectativa de que quando começasse a colheita do arroz no Brasil, a gente ia baratear o arroz”. Segundo Lula, a expectativa foi positiva, porque o arroz teve queda nos preços. Foi nesse momento em que o presidente falou da picanha.
“Começou a baixar? Começou a baixar. Eu já estou comendo picanha, com cerveja. Obviamente que não come picanha pode comprar uma verdura saudável plantado pela agricultura familiar”, completou.
Nos mercados, contudo, consumidores têm reclamado da alta dos preços de produtos básicos para a alimentação como cenoura, tomate, batata e cebola, cujos valores já ultrapassaram a casa dos R$ 10,00 o quilo.
A mesma preocupação se aplica aos preços de algumas frutas básicas na alimentação dos brasileiros, como banana, laranja, abacaxi e mamão. Em sua fala sobre a picanha, porém, Lula quis dar a entender que os preços dos alimentos vêm caindo no Brasil, e que as opções de consumo estão mais acessíveis para carnívoros e vegetarianos.
Em fevereiro, itens como cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%) influenciaram a manutenção da inflação em patamares elevados, segundo o R7, e esses resultados levaram o Executivo a traçar planos de ação e a fazer reuniões para discutir o preço dos alimentos.