Ex-Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo tem utilizado as redes sociais para fazer análises políticas e ideológicas a respeito do país e do exterior. Para ele, que deixou o governo ainda durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o rumo traçado pela população não tem sido bom.
“Queriam um Brasil na mão dos totalitários, na mão dos corruptos, na mão do crime. Isso que estão conseguindo, estão conseguindo de novo. Remar a favor da corrente é muito fácil”, escreveu ele nas redes sociais, na terça-feira.
O ex-ministro defendeu a sua atuação como Chanceler, argumentando que a sua pasta teria ido de encontro aos interesses espúrios de uma suposta agenda de controle global. “A corrente está levando o Brasil para o crime, para o totalitarismo, como a gente está vendo hoje”, argumenta.
“Você vai remando junto ali, cantando e olhando os passarinhos. É muito legal. Agora, vá remar contra a corrente, com a tempestade, com a queda d’água nas suas costas. Vem remar junto e você vai ver como é.”
Em tom de desabafo, o ex-ministro dá a entender que o seu grupo, ligado ao filósofo Olavo de Carvalho (in memoriam), não teria tido o apoio merecido, supostamente, por não ter atuado para agradar os grandes influenciadores da imprensa nacional.
“Remamos contra a corrente? Sim, remamos contra a corrente. E fomos longe. Porque havia apoio popular, porque o povo estava entendendo a nossa política. Não fiz política externa para Guga Chacra, Miriam Leitão, Merval Pereira, para esse bando de puxa-sacos de ditador”, completou Araújo.