Foi divulgado na última segunda-feira (10) por parte da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que os avanços obtidos pela atividade industrial no mês de março foram positivos, compensando uma parcela das perdas ocorridas no mês anterior.
O aumento no faturamento alcançou 2,2%, ocasionando na recuperação de mais da metade da queda ocorrida em fevereiro de 3,6%. Também houve um aumento no número de horas trabalhadas, cerca de 0,9%.
“Os dados de março revertem parcialmente as perdas de fevereiro e mantêm a atividade industrial em patamar acima do pré-pandemia. Na comparação com março de 2020, quando a indústria enfrentava a necessidade de paralisar as operações por conta da pandemia, as altas da atividade são expressivas”, afirmou Marcelo Azevedo, o gerente de análise económica da CNI.
Além disso, a massa salarial também presenciou um aumento de 2,2% no mês de março, ficando lado a lado com o patamar estabelecido em janeiro deste ano. Quando comparado a março do ano passado, no entanto, o salário sofreu uma queda de 4,6%.
Essa queda foi explicada pela Confederação como sendo uma consequência dos desligamentos ocorridos no período em questão (quando o primeiro lockdown se instaurava), que consequentemente trouxeram um aumento no pagamento de verbas rescisórias, que por fim deram a março de 2020 um pico à parte da tendência que vinha sendo seguida até o momento.
Contudo, o emprego industrial foi outro setor que apresentou uma melhora surpreendente, acumulando oito altas consecutivas e um aumento de 0,3% em relação a fevereiro. Quando comparado com o mês de março do ano passado, esse aumento no emprego é de 1,2%, como apontado pelo Poder360.