Assessor pessoal e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten fez uma publicação para rebater a notícia sobre o indiciamento do político no inquérito que apura a suposta fraude de cartão vacinal do mesmo, mas aproveitou a ocasião para mandar um alerta aos “oportunistas”.
“Na minha humilde opinião o indiciamento de hoje, que até o presente momento a defesa técnica sequer teve acesso, é tão absurdo quanto o caso da baleia. O mundo inteiro conhece a opiniao pessoal do Presidente Jair Bolsonaro quanto ao tema da vacinação, muito embora ele tenha adquirido mais de 600 milhoes de doses”, iniciou Wajngarten.
Em outras palavras, o assessor sugere que Bolsonaro não teria motivos para mandar falsificar um certificado, uma vez que ele já havia anunciado que não tomaria a vacina contra o novo coronavírus, bem como por sua posição de chefe de Estado.
“Ademais, enquanto exercia o cargo de Presidente, ele estava completamente dispensado de apresentar qualquer tipo de certificado nas suas viagens. Trata-se de perseguição política e tentativa de esvaziar o enorme capital politico que só vem crescendo”, disse o assessor.
Assim, na sequência, Wajngarten cobrou reação dos eventuais candidatos que alegam apoiar o ex-presidente, enviando um recado aos mesmos. “Por falar em capital político, vamos ver com lupa quais candidados querem surfar a onda desse enorme capital politico, mantendo-se indiferente à essa perseguição”, escreveu.
E concluiu: “Ao final, recomendarei ao grupo politico do Presidente que jamais permita que essa relação unilateral e desequilibrada seja ativo eleitoral de quem quer que seja. Aos oportunistas de ocasião, tenham a certeza, que mais ainda agora, gafanhotos terão vida curta. Política é grupo, coesão e solidariedade”.