O domingo (8) foi um dia que entrou para a história da política nacional, sendo marcado pelo que já pode ser considerado o ápice das manifestações de protesto contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nem tudo, porém, saiu conforme a legislação brasileira permite.
Isso porque, durante as manifestações que há mais de dois meses vinham ocorrendo pacificamente, houveram também atos de vandalismo contra prédios públicos, após a invasão dos edifícios.
Segundo vídeos que circulam nas redes sociais, bolsonaristas dizem que o vandalismo não foi promovido por eles, mas sim por “infiltrados” nos atos. Isto é, pessoas que não fariam parte, de fato, do movimento contrário ao presidente Lula.
Em algumas gravações é possível observar os supostos infiltrados sendo detidos pelos manifestantes, em apoio à operação Policial de repressão ao quebra-quebra ocorrido em edifícios públicos como o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
O agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou sobre o ocorrido, inclusive, condenando os atos, lembrando também que houveram manifestações semelhantes, por parte da esquerda, em 2013 e em 2017.
“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, postou Bolsonaro.
Como resultado do ato de ontem, dezenas de pessoas foram presas pela Polícia, e o presidente Lula determinou a intervenção federal em Brasília, a fim de auxiliar as forças de segurança locais na contenção dos protestos.
O governador de Brasília, Ibaneis Rocha, também demitiu o então secretário de segurança distrital, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres, que estava em viagem aos Estados Unidos. O atual chefe da pasta, Flávio Dino, prometeu investigar e punir, também, os envolvidos na invasão dos prédios públicos. Assista os vídeos, abaixo: