O YouTube removeu nesta segunda-feira, 25, a live em que o presidente Jair Bolsonaro associou as vacinas contra a Covid-19 à Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids). Em comunicado, a plataforma informou que retirou o vídeo do ar por violar as diretrizes de desinformação médica da empresa sobre o coronavírus.
“As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, afirmou o YouTube.
Além disso, o canal do presidente na plataforma foi suspenso por uma semana. É possível visitá-lo, mas Bolsonaro e sua equipe não poderão publicar vídeos durante este período. Se em 90 dias ele voltar a infringir as regras estabelecidas pela empresa de tecnologia, o tempo de gancho dobrará.
Na transmissão ao vivo da última quinta-feira, Bolsonaro citou um suposto relatório do Reino Unido e afirmou que pessoas vacinadas estariam desenvolvendo Aids “muito mais rápido do que o previsto”, o que não é verdade. O Facebook e o Instagram também removeram a live.
O presidente Bolsonaro, por sua vez, argumentou que fez apenas a citação de uma matéria da revista Exame publicada no ano passado. Apoiadores do presidente fizeram circular pelas redes sociais prints da manchete da matéria, apontando que a mesma foi alterada após a repercussão do caso. Com: Jovem Pan.