O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi indiciado pela Polícia Federal esta semana pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A entidade acusa o político de ter pedido e recebido R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012.
Segundo informações da CNN Brasil, o dinheiro teria sido pago em troca de o senador atuar pela aprovação de uma resolução que restringia incentivos fiscais a produtos importados que vinham sendo concedidos pelos Estados com o objetivo de beneficiar a Braskem.
Para Calheiros, no entanto, o seu indiciamento ter ocorrido agora seria uma espécie de retaliação pelo fato do mesmo ser o relator da CPI da Pandemia, em curso no Senado Federal. O político, contudo, é alvo de vários inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Pelas redes sociais, Renan atacou o presidente Jair Bolsonaro pelo seu indiciamento. “PF não tem competência para indiciar senador, só o STF. Bolsonaro pensa que a Constituição e a PF são dele, que delegado é jagunço. Quis tumultuar a CPI: plantou áudio, mandou investigar o dono da Precisa para ele obter HC e calar-se. Mas,a cada dia chegamos mais perto dos seus crimes”, afirmou o senador.
PF não tem competência para indiciar senador,só o STF.Bolsonaro pensa que a Constituição e a PF são dele,que delegado é jagunço. Quis tumultuar a CPI:plantou áudio,mandou investigar o dono da Precisa para ele obter HC e calar-se.Mas,a cada dia chegamos mais perto dos seus crimes. https://t.co/iGe6j8a9ZH
— Renan Calheiros (@renancalheiros) July 4, 2021