O presidente Jair Bolsonaro esteve hoje (22) participando da cerimônia de assinatura do decreto que regulamenta o Fundeb, em Brasília, onde aproveitou para fazer um discurso de apelo aos críticos por união no combate à pandemia do novo coronavírus, e não de politização.
“Vamos destruir o vírus, e não atacar o governo. Não pode essa questão continuar sendo politizada em nosso Brasil”, afirmou o presidente. Ele também lamentou o número de mortos na pandemia, mas frisou que é preciso dar atenção à economia do país, lembrando que em outros países também existiram milhares de vitimas.
“Sempre disse que temos que procurar com vidas, mas também com empregos (…) Parece que no mundo todo, só no Brasil está morrendo gente. Lamento o número de mortos. Não sabemos quando isso vai acabar e se vai acabar um dia. Na Itália está vindo a terceira onda (…) Estou preocupado com vida sim”, destacou.
Bolsonaro chegou a citar uma declaração de David Nabarro, emissário da Organização Mundial da Saúde (OMS) para lidar com a pandemia de Covid-19, que no ano passado chegou a dizer categoricamente que “nós, na Organização Mundial da Saúde, não defendemos lockdown como o principal meio de controle desse vírus”.
“Me chamam de negacionista. Respeite a ciência. Não deu certo [o lockdown]. Estou seguindo a OMS. Não podemos transformar os pobres em mais pobre”, concluiu Bolsonaro.