O presidente Jair Bolsonaro está contando com às redes sociais e os milhões de apoiadores para conseguir defender o seu ponto de vista em relação à pandemia no Brasil, uma vez que a maior parte da imprensa, aparentemente, tem lhe criticado por pedir a reabertura gradual dos comércios no país, e não o isolamento social em massa.
Segundo Bolsonaro, existe uma articulação política que visa “sufocar a economia para desgastar o governo”, a qual teria como objetivo maior usar as possíveis dificuldades do país nos próximos anos como arma de ataque contra ele nas eleições de 2022, ou mesmo como pressão por renúncia durante o seu mandato.
O presidente apontou como exemplo o governador João Doria (PSDB-SP), que estaria usando de “demagogia” para travar a economia de São Paulo, a fim de prejudicar o país e culpar Bolsonaro pelo fracasso da economia nacional e local, uma vez que o estado responde pela maior receita do Produto Interno Bruno – PIB nacional.
“Essa do Lula, pelo amor de Deus, estou com vergonha dessa aproximação do Lula”, afirmou o presidente ao se referir a uma troca de elogios entre Doria e Lula no Twitter, na quinta-feira. “Já caiu a máscara dele (João Doria) há muito tempo, agora ficou ridícula a situação dele se solidarizando com o ex-presidiário que acabou com o Brasil”, completou Bolsonaro durante entrevista para a Jovem Pan.
Ainda sobre Doria, Bolsonaro afirmou que ele estaria “destruindo a economia de São Paulo” e depois “vem com cara de freira, de virgem imaculada dizendo que o governo tem que ajudá-lo… sou paulista, adoro o povo paulista, mas esse governador não está fazendo um trabalho sério”, concluiu o presidente.