Uma decisão tomada pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, estado governado por Wilson Witzel, chamou atenção esta semana, após um jornal revelar que processos administrativos que se referem às contratações emergenciais feitas no combate ao novo coronavírus foram postos em caráter sigiloso, somando um total de R$ 1 bilhão sem licitação.
A organização social Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), que segundo a Folha de S. Paulo possui “um histórico de má gestão em unidades de saúde, foi contratada por R$ 835 milhões para construir e administrar os 1.400 leitos dos sete hospitais de campanha no estado.”
Segundo o editorial, “além da contratação do Iabas, também se tornaram sigilosos processos que tratam da compra de respiradores, máscaras, testes rápidos, entre outros equipamentos para o combate à pandemia. A Folha identificou onze processos cujos papéis não estão mais disponíveis como antes. Somados, eles perfazem um gasto de R$ 1 bilhão.”.
O fato chamou atenção na sexta-feira (10) do pastor e deputado federal Marco Feliciano, que noticiou a informação em tom de alarme nas suas redes sociais, questionando o montante.
“Gov. @wilsonwitzel contratou 1.400 leitos emergenciais ao custo de R$ 835 MILHÕES. Isso dá quase 600 mil por leito!”, publicou o pastor, demonstrando espanto com o assunto. “O acerto foi feito sem licitação com uma ONG. E pior: o contrato foi classificado como sigiloso! Querem esconder o que??!! Alooooooô polícia!!”.
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— ðð§ð· Marco Feliciano (@marcofeliciano) April 10, 2020