Joaquim Silva e Luna, general da reserva que foi indicado na sexta-feira (19) pelo presidente Jair Bolsonaro para a presidência da Petrobrás, disse que está feliz com a indicação e que fará o seu melhor pela empresa e pelo Brasil.
“Sei da grande responsabilidade que é administrar uma empresa como a Petrobras. Mas tenham certeza que farei o melhor por ela e pelo Brasil, porque o que não me falta é humildade e vontade de trabalhar, aprender e acertar, sempre com espírito de equipe, adotando medidas tomadas em colegiado”, disse ele ao UOL.
Atualmente a frente da Itaipu desde o começo de 2019, também por indicação de Bolsonaro, o general disse que é preciso cautela no atual momento da Petrobrás, onde aguarda a confirmação do seu nome pelo Conselho de Administração da empresa.
“Embora eu esteja feliz com a indicação do meu nome pelo presidente Jair Bolsonaro, para assumir a presidência da Petrobras, entendo que este é um momento que exige cautela. Não quero, de forma alguma, ser indelicado com a atual administração daquela que é a maior empresa estatal do Brasil. É preciso aguardar, com toda a tranquilidade, a manifestação do Conselho de Administração da Petrobras”, afirmou.
Demonstrando ser uma pessoa de fé, Luna destacou ainda que se sente pronto para encarar o desafio de assumir a Petrobrás em um momento onde o governo é alvo de críticas por, supostamente, interferir na sua gestão. Mais cedo, Bolsonaro negou que estivesse interferindo, argumentando que se trata de uma mudança por maior transparência e não por alteração na política de preços da estatal.
Luna declarou que já está “a postos para cumprir mais uma missão que Deus coloca em meu caminho e que foi confiada a mim pelo presidente Bolsonaro”.