O vice-líder do Hamas no exterior, Saleh al-Arouri, foi morto em um ataque israelense de inteligência no subúrbio de Dahiyeh, em Beirute, um reduto do Hezbollah, informou o al-Mayadeen, ligado ao Hezbollah.
Israel, por sua vez, ainda não comentou o suposto ataque, mas veículos de imprensa internacionais já estão reportando o fato como uma reação do país judeu no contexto de guerra contra o terrorismo.
Numa conferência de imprensa em Novembro, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu disse ele tinha “instruído o Mossad para agir contra os chefes do Hamas onde quer que eles estejam”, na sequência do ataque do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel.
Na mesma conferência de imprensa, o ministro da Defesa Yoav Gallant disse que todos os líderes do Hamas “estão vivendo com o tempo contado… a luta é mundial.”
Com sede no Líbano, al-Arouri, de 57 anos, era vice-chefe do departamento político do grupo terrorista e considerado o líder de fato da ala militar do Hamas na Cisjordânia.
Autoridades de inteligência israelenses acreditam que al-Arouri também ajudou a planejar o sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses em junho de 2014 — Gil-ad Shaar, na Suíça, Eyal Yifrach e Naftali Fraenkel —, bem como numerosos outros ataques.
Ele cumpriu vários mandatos em prisões israelenses e foi libertado em março de 2010 como parte dos esforços para alcançar uma troca maior de prisioneiros por Gilad Shalit, um cabo da IDF sequestrado pelo Hamas em 2006. Desde então, Arouri havia passado a se envolver na articulação por um acordo que previa a libertação de mais de 1.000 prisioneiros palestinos das prisões de Israel em troca da libertação de Shalit em 2011.
Depois de passar um tempo na Síria, al-Arouri finalmente se mudou para Beirute. De lá, ele gerenciou as operações militares do Hamas na Cisjordânia, promovendo atividades terroristas e organizando a transferência de fundos para pagar por ataques terroristas. Com: Times of Israel