Israelenses acordaram na manhã desta quinta-feira mais apreensivos, dessa vez com a possiblidade iminente de um ataque da República Islâmica do Irã. Como forma de preparativo, os militares de Israel desligaram todos os sinais de GPS do país, a fim de dificultar a ofensiva iraniana.
Isso porque, em tese, os sinais de GPS serviriam para ajudar no direcionamento de mísseis disparados pelo Irã. A informação foi repercutida pelo deputado federal e pastor Marco Feliciano, que esteve em contato com um morador local.
“Um amigo que mora próximo a Jerusalém me informou agora que Israel desligou todos os Sinais dos GPS sob informações que em 48hs o Irã irá atacá-los, e desligando os GPSs de Israel os mísseis não irão funcionar, ou seja não serão teleguiados. Peço oração por Israel”, postou o pastor nas redes sociais.
A informação também foi confirmada por mídias como o jornal The Wall Street Journal e o Bloomberg. A ameaça do Irã contra Israel se deve ao ataque dos israelenses ao consulado iraniano na Síria, onde sete membros da Guarda Revolucionária iraniana foram mortos, dentre eles dois generais considerados de grande importância para o país.
Os militares iranianos já estavam sendo monitorados por Israel, pois são acusados de ajudar na ação do grupo terrorista Hamas contra os israelenses. O Irã é, atualmente, o principal financiador de grupos extremistas islâmicos que atacam os judeus há décadas, como o Hezbollah.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, anunciou na quarta-feira (3) que o país responderia à morte dos seus generais. “Esforços desesperados como a ação que empreenderam na Síria não os salvarão da derrota. É claro que [Israel] será esbofeteado pelo que fez”, disse ele.
Khamenei já havia afirmado ontem que Teerã responderá ao ataque: “O regime maligno será punido por nossos valentes homens. Faremos com que eles se arrependam deste crime e de outros semelhantes, com a ajuda de Deus”.
A possibilidade de um ataque direto do Irã contra Israel poderá representar a maior escalada na atual guerra do Oriente Médio desde o seu início, em 7 de outubro de 2023, uma vez que se tratará de um país atacando outro, e não um grupo terrorista, como é o caso do Hamas. Os desdobramentos desse eventual ataque poderão ser sem precedentes.