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Floriculturas sofrem queda de 90% na demanda e estoque de flores vai parar no lixo

Dados do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas do Distrito Federal (Sindigêneros) revelam que o setor teve uma queda de 90% na demanda desde que teve início a quarentena por causa do novo coronavírus.

“O segmento de flores está sendo o mais afetado do nosso sindicato. Se o governador decretar a abertura do comércio de flores amanhã, pouco vai adiantar, porque o foco das floriculturas são as igrejas, casamentos, eventos corporativos”, afirmou Joaquim Santos, presidente da entidade.

“A venda de flores mesmo é só um complemento. Vamos vender para quem? As lojas estão abertas e o público está em casa”, completou, segundo informações do Metrópoles. Como resultado, estoques de flores e similares estão indo parar no lixo, já que possuem um tempo de duração.

Joaquim Santos lamentou também a falta de informatização da categoria, o que seria um diferencial nesse momento de crise. “A maioria dessas lojas não tem sistema de vendas on-line”, disse ele.

No último dia 02, no entanto, o governador Ibaneis Rocha emitiu um decreto autorizando a reabertura de parte do comércio, incluindo floriculturas, informou o G1. Ao que parece, o tempo não foi suficiente para a categoria se recuperar o tempo que passou com baixa atividade.

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